Em Santo Amaro da Imperatriz (SC) o gestor da unidade dos Correios mandou os trabalhadores retornarem para casa após eles terem se recusado a registrar a hora de inicio da jornada de trabalho no SGDO.
O SGDO foi criado com a finalidade de registrar a saída e o retorno da carga para a atividade externa.
A polêmica surgiu quando se percebeu que o trabalhador poderá sofrer punição ao registrar o horário da sua chegada na unidade no SGDO como se fosse uma cartão ponto a partir disso a empresa poderá questionar a chegada na unidade com a saída para a entrega.
De acordo com o gestor da unidade em Santo Amaro foi a Direção Regional dos Correios de Santa Catarina que orientou os gestores para dispensar o trabalhador quando este se recusar a assinar o SGDO.
\"Quando isso acontecer além de fazer um Boletim de Ocorrência, o trabalhador não deverá deixar a unidade sem antes exigir do gestor, por escrito, a dispensa do trabalho, com data e a assinatura do responsável\", orienta o dirigente sindical Giovani Zoboli.
Caso o gestor se abstenha de produzir o documento, o trabalhador deverá assinar o cartão ponto manual e se manter na Unidade, até o fim do expediente, sem realizar as atividades.
Os trabalhadores precisarão estar unidos para evitar que alguém sofra punição ou ameaça de SID e demissão.
A ECT está tentando implementar na força o ponto eletrônico por meio do SGDO e se todos se recusarem a assinar, o gestor terá de fechar a Unidade.
Agora, a categoria precisa se manter unida pois a pressão dos gestores está ocorrendo em forma de assédio moral contra os trabalhadores.
Sintect/SC atuando contra o Assédio Moral
e Sexual nas Unidades dos Correios
Os dirigentes do Sintect/SC estão indo as Unidades, recolhendo os depoimentos e os documentos para formalizar as denúncias contra os gestores por praticarem o assédio moral e sexual na empresa de Correios.
Já está em andamento na Direção Regional (SC), após reunião com o Diretor Regional dos Correios, Paulo Oliveira de Andrade, uma acareação entre os trabalhadores e o gestor do CTC, para esclarecer as denúncias de assédio moral no Gturn2.
Os trabalhadores estão sendo entrevistados por um psicólogo e uma assistente social.
As próximas Unidades do estado onde existem reclamações e denúncias sobre assédio moral serão visitadas pelos dirigentes do Sintect/SC.
Trecho do Boletim de Ocorrência com o relato do
trabalhador da unidade de Santo Amaro da Imperatriz:
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