Sintect/SC propõe Consin emergencial para reorganizar a categoria e enfrentar o impasse na campanha salarial

O objetivo é discutir a reorganização da categoria, definir estratégias de mobilização nacional e intensificar a pressão sobre a direção da empresa.

Diante da paralisia nas negociações da Campanha Salarial 2025/2026, o Sintect/SC propôs à FENTECT e ao Comando Nacional de Negociação a realização de um CONSIN (Conselho de Sindicatos) Emergencial, com a presença dos secretários-gerais das entidades sindicais, no dia 21 de outubro. 
 
O objetivo é discutir a reorganização da categoria, definir estratégias de mobilização nacional e intensificar a pressão sobre a direção da empresa, especialmente diante do risco iminente de greve às vésperas da Black Friday, um dos períodos de maior movimento nos Correios.
 
A proposta do sindicato prevê que, a partir desse encontro, o CONSIN defina um calendário nacional de lutas, estabelecendo um prazo limite para que a Empresa apresente uma proposta oficial — tanto nas cláusulas sociais quanto econômicas — para os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios.
 
O Sintect/SC enviou a todos os sindicatos filiados à FENTECT um documento reforçando a necessidade dessa reunião ampliada, diante da estagnação das negociações e do descumprimento da data-base de 1º de agosto, já ultrapassada há três meses sem qualquer avanço concreto.
 
A categoria enfrenta um quadro de desgaste e insatisfação, com problemas estruturais nas Unidades dos Correios em diversas cidades de Santa Catarina — falta de pessoal, não convocação dos concursados, condições precárias de limpeza, deficiências graves no Postal Saúde e problemas estruturais em Agências, CDDs e CEEs. 
 
Além disso, as dificuldades financeiras e administrativas da empresa têm comprometido a logística e a qualidade dos serviços, refletindo anos de má gestão e ameaçando a estabilidade de milhares de ecetistas.
 
O sindicato reforça que a responsabilidade pela crise atual não é dos trabalhadores, mas sim das gestões equivocadas e das decisões políticas que enfraqueceram os Correios ao longo dos anos.
 
As declarações vagas dos representantes da estatal e a ausência de respostas concretas do Governo Federal demonstram uma tentativa de protelar as negociações e agravam ainda mais o impasse.
 
O sindicato defende que a Empresa apresente imediatamente uma proposta real na mesa de negociação e que o Governo Federal autorize a ECT a discutir os direitos financeiros da categoria, além de garantir um aporte emergencial de recursos para reerguer os Correios e valorizar quem sustenta o serviço público postal no país.

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