PM em Criciúma agride família e usa do abuso da força para cometer racismo

A ação policial se caracterizou como violenta e abusiva, expondo claramente a falta de preparo da polícia militar em Santa Catarina.

É essencial que se investigue a conduta racista dos policiais militares durante uma abordagem ocorrida na última sexta-feira, dia 1º de setembro, em Criciúma.
 
A ocorrência devido a perturbação do sossego, envolveu quatro membros de uma mesma família que foram atingidos por disparos de balas de borracha. 
 
A ação policial se caracterizou como violenta e abusiva, expondo claramente a falta de preparo da polícia militar em Santa Catarina.
 
Daiane Damázio Leonor, agente de saúde e uma das vítimas, relatou que os agentes proferiram comentários absurdos durante o ocorrido. 
 
Leonor menciona que os convidados estavam celebrando o aniversário de sua irmã, que havia chegado em casa da faculdade por volta das 22h.
 
A PM chegou ao local aproximadamente uma hora após a denúncia de vizinhos sobre o volume elevado do som, embora, de acordo com a vítima, ninguém tenha oferecido resistência a abordagem policial. 
 
Mesmo assim, os policiais solicitaram reforços, usaram spray de pimenta e efetuaram disparos com balas de borracha. 
 
Um vídeo registrado de um edifício próximo documenta parte da ação.
 
Segundo o relato, os tiros começaram após a família de Daiane pedir aos policiais que saíssem de sua residência.
 
O Secretário da Questão Racial do Sintect/SC Pedro Rafael prestou apoio no ato contra a ação da PM.  
 
O Sintect/SC manifesta seu apoio à família Damázio e aos Movimentos Negros de Criciúma.
 

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