O Sintect/SC repudia toda e qualquer manifestação de raiva, violência e ódio nos debates políticos.

Em tempos de mídias sociais, qualquer boato disseminado quase vira uma verdade incontestável, e em período eleitoral a propagação de tantas notícias parecem ter tomado a timeline de todos os brasileiros.

Não incomum, vê-se amigos, familiares e colegas de trabalho destilando palavras de violência uns contra os outros pelo simples fato de discordarem das ideias e ideais de seus semelhantes.

Esse fenômeno, recentemente chamado de Intolerância Política e Social, mostra ao povo brasileiro, mais uma vez, o quanto existem diferenças entre cada ser humano, e principalmente sobre a realidade enfrentada por cada um. Essa falta de habilidade, e até mesmo de vontade em reconhecer e respeitar os diferentes pontos-de-vista parece estar intimamente ligada à falta de empatia entre as pessoas e suas particularidades.

Independente das circunstâncias, do candidato, do partido político que cada um defenda, o Sintect/SC levanta aqui a bandeira do respeito, da empatia, da consideração para com seus semelhantes. Existem inúmeras divergências entre os trabalhadores de Correios, nos mais variados sentidos, mas o que é preciso ter em mente é todos fazem parte de um único grupo, a Classe Trabalhadora Ecetista. É mais que necessário que cada trabalhador dissemine o respeito, a cordialidade, e acima de tudo a empatia. Saber se colocar no lugar do outro é difícil, mas o resultado do esforço é surpreendentemente gratificante.

Jeferson Rebelo, dirigente do sindicato, comenta “Não à intolerância! Não a raiva constitucionalizada! Não ao diálogo de ódio, de briga, de ameaça! Acima de tudo, que impere o respeito às diferenças e a cada ser humano, a cada cidadão, a cada trabalhador e trabalhadora.”

Que os Ecetista sejam exemplos aos outros grupos, exemplos de união, de força e de apreço a cada ser humano que cruzar essas histórias. Além disso, é preciso organização e unidade nas próximas batalhas. Sejam quaisquer legendas que ocupem os cargos nessas eleições, os trabalhadores de todo o Brasil precisam estar atentos e dispostos à unidade nas lutas, pois os ataques à classe trabalhadora continuarão, independente do remetente.

                                                                                                                                                                                                                                                                    Por Juliana Viana