No Dia Internacional da Mulher, como homenagem não podemos aceitar menos do que a valorização das mulheres, a luta contra a violência doméstica e sexual, contra o assédio, contra a disparidade de gênero na ocupação de cargos políticos, enfim, a luta contra qualquer violência física, moral ou sexual reproduzidas dentro da nossa casa e ambiente de trabalho.
Enquanto trabalhadoras a nossa luta é cotidiana e a violência contra as mulheres se traduz no desgaste da rotina.
A violência sofrida, é simbólica, nossa subjetividade é construída nas relações de poder e por isso levamos muito tempo para perceber ou as vezes nem percebemos.
Não percebemos que nosso corpo e vontade são roubados, quando somos criadas para servir ao desejo alheio, nossa força é tirada quando somos reduzidas a boa filha, boa esposa e boa mãe.
Então somos domesticadas, servindo sempre ao outro e nesse processo perdemos nossa voz.
Porque nosso contexto político é autoritário e machista e enquanto nos calamos e trabalhamos, alguns falam por nós e decidem o nosso destino.
O Dia Internacional das Mulheres foi celebrado pela primeira vez há mais de 100 e ainda representa nossa luta por igualdade econômica, política e social porque ainda temos muito espaço a conquistar.
Por isso, o dia 8 de março deve ser um dia de mobilização e reflexão acerca dos direitos garantidos e os que ainda não conquistamos.
Juliana Viana
Atendente Comercial BP III
Dirigente do Sintect/SC
Designed by HTML Codex