Entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro foram realizadas visitas e reuniões setoriais nas Unidades dos Correios localizadas no Meio Oeste Catarinense.
A dirigente sindical Juliana Viana, representando o Sintect/SC percorreu a região e conversou com a categoria prestando informações sobre o cenário político nacional bem com a respeito da realidade enfrentada pelos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios.
As dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras foram encaminhadas para o conhecimento da direção da ECT, estadual e nacional.
A Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Terceirização e Privatização dos Correios, extinção dos OTT, além das atualização dos processos judiciais no sindicato estiveram entre os temas do bate-papo.
Estamos prontos para enfrentar esses ataques!
Os trabalhadores do Meio Oeste Catarinense estão mobilizados contra os desmontes do governo, e particularmente contra os reflexos da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista dentro da ECT, na extinção do Cargo dos Operadores de Triagem e Transbordo!
Somos contra a terceirização dos Correios!
Somos contra a privatização da Empresa!
Somos contra a extinção do cargo OTT!”
O Sintect/SC agradece aos trabalhadores e trabalhadoras o acolhimento à nossa dirigente, ao comprometimento dos mesmos e disponibilidade em todos e todas em abraçar conosco essa grande causa!
#ForaTemer
#ForaKassab
#ForaGuilhermeCampos
#ForaTodososCorruptos
Dirigente Juliana Viana faz um balanço sobre as visitas e as conversas com a categoria no Meio Oeste
A base do Meio Oeste catarinense é composta de trabalhadores e trabalhadoras comprometidos e muito preocupados com a precarização dos serviços dos Correios. Isso ficou claro após a decisão unilateral da direção da empresa ao extinguir o cargo de Operador de Transbordo e Triagem (OTT).
Os OTTs são indispensáveis para o fluxo postal e por isso essa atividade não terá como sumir da logística da ECT.
O que a empresa e o governo propõe é o início da privatização dos "meios fins" dos Correios, dada a possibilidade da terceirização por meio da Lei 13.429/17, aprovada no governo Temer.
Além disso, a empresa de terceirização poderá subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho, que é a chamada de “quarteirização".
Atualmente, os salários e os benefícios dos concursados pelos Correios são os menores dentro do funcionalismo público.
A proposta para os terceirizados é para executar o mesmo serviço ou até a mais para receber algo em valor superior ao salário mínimo, equivalente a R$ 1.300, sem qualquer benefício - inclusive sem o plano de saúde tão necessário doenças laborais que atinge o trabalhador e a trabalhadora dos Correios.
A Lei 13.429/17 e a Reforma Trabalhista permite a ECT continuar a privatização da estatal, iniciada no governo petista com a assinatura da MP 532 que posteriormente virou a Lei 12.490/11.
É muito importante que os trabalhadores e as trabalhadoras dos Correios tenham a ciência de que hoje os ataques são aos OTTs e ao Setor Administrativo.
A proposta de redução da carga horária de 8 horas para 6 horas com a redução de 25% nos salários - tem como intuito diminuir os custos para viabilizar a privatização da ECT.
"Enxugar e sucatear para vender", a começar nos setores mais fáceis, ou seja, nos quais a categoria não tem a tradição de lutar, como é o setor dos Atendentes e o Administrativo, segundo os gestores da estatal.
Agora, o ataque está sendo contra os OTTs, os próximos poderão ser os Atendentes.
Já são inúmeras as agências franqueadas podendo chegar a uma proposta para assumirem o Banco Postal.
Logo o segundo setor a ser comercializado será as Agências para que as mesmas se tornem 100% franqueadas.
O atual presidente Guilherme Campos já foi claro em reuniões com a FENTECT e em declarações públicas que a intenção do governo e da direção da ECT é privatizar.