No Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, mediado no TST, foi acrescentada, na cláusula 28, para a criação de uma Comissão Paritária de Saúde, para tratar das melhorias do plano de saúde. Porém, o único interesse dos Correios em relação à cláusula foi compartilhar os custos do plano com os empregados, alegando que a empresa não teria mais condições de pagar e que os gastos precisavam ser repartidos com os usuários.
Em janeiro deste ano, a Comissão Paritária, composta pela empresa e as federações, a várias propostas de ações com o intuito de manter o plano e conciliar a saúde financeira da ECT. No entanto, as medidas não foram implementadas pela empresa, que apostou em ingressar com uma mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para, a todo custo, implementar as alterações no plano de assistência médica dos trabalhadores dos Correios.
Desde o início do processo de mediação a federação esteve à disposição para negociar, entretanto, a ECT e a operadora omitiram dados que seriam cruciais para a análise das entidades representativas e para as deliberações das assembleias. Prova de que a federação está disposta a manter as negociações está no pedido de esclarecimentos de pontos da proposta do TST que ficaram duvidosos para categoria.
Durante a reunião com a equipe técnica do TST, as dúvidas não foram totalmente esclarecidas, então, a assessoria jurídica da FENTECT entrou com uma manifestação solicitando a prorrogação do prazo de análise da proposta.
Como justificativa para o encerramento da mediação a ECT alegou a procrastinação das entidades representativas dos trabalhadores.
A direção da empresa insiste no déficit para argumentar a insuficiência na manutenção do plano, mesmo com notícias constantes na mídia sobre cabides de emprego na Postal Saúde e a má gestão da operadora.
A federação ainda obteve a informação de que a operadora Postal Saúde tenta aprovar, a qualquer momento, no Conselho Deliberativo um novo plano de saúde.
É importante que todos acompanhem e cobrem os conselheiros para que não aprovem medidas que venham onerar ainda mais os empregados com pagamentos mais altos no plano de saúde.
fonte: Fentect
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