Desde às 0h do último domingo (5), o gás de cozinha (GLP) envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg, estão mais caros 4,5% em média. O aumento foi informado pela Petrobras, na sexta-feira (3). É o quinto reajuste consecutivo anunciado desde o mês de junho, acumulando um aumento no preço do produto de 54%.
Segundo a Petrobras, o ajuste foi feito principalmente em razão da alta das cotações do produto nos mercados internacionais, “influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte, além da variação do câmbio”, informou em nota.
Com o reajuste, é possível encontrar um botijão de 13kg pelo absurdo preço de R$ 80 nas revendas.
A política de reajuste de preço da Petrobras para o gás de cozinha se assemelha com o praticado em relação aos combustíveis.
Pelas novas regras, a empresa pode estabelecer o aumento ou redução diária no preço dos combustíveis e do gás, levando em consideração, entre outros fatores, a oscilação do preço do produto no mercado internacional.
A gasolina acumula alta de 23,92% desde julho.
Tarifaço atinge em cheio o trabalhador
O aumento de preços de tarifas administradas pelo governo, diretamente ou através das estatais, estão atingindo em cheio o bolso do trabalhador.
O “tarifaço” do governo Temer inclui também nos últimos meses o aumento da conta de luz.
A conta de energia elétrica já está mais cara a partir deste de novembro, pois a bandeira tarifária vermelha 2, em vigor este mês, também sofreu um aumento de 43%, passando de R$ 3,50 para R$ 5 a cada 100 kWh consumidos.
Esses reajustes impostos pelo governo atingem em cheio os trabalhadores, principalmente a população mais pobre, que vê o custo de vida aumentar assustadoramente.
O aumento do gás de cozinha, da energia, dos combustíveis tem várias consequências, por exemplo, deixando mais caros os alimentos e o transporte.
fonte: CSP-Conlutas
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