Brasília precisa temer a classe trabalhadora

Vamos ocupar o Palácio do Planalto, realizar uma uma greve de 48 horas e exigir a renúncia do corrupto Michel Temer.

 
 
Para voltar a gerar emprego no Brasil é preciso alcançar um governo socialista que tenha como plano, governar o país com a participação dos Conselhos Populares, ouvindo os interessados, entendendo as necessidades locais dos indivíduos. 

A promoção de um debate nacional sobre temas que incluem a Educação, a Saúde, a Segurança e vão além destas temáticas, envolvendo toda a classe trabalhadora, nos estados e municípios, por meio de Conselhos Populares é uma maneira de construir uma sociedade mais igualitária. 

Entretanto, o governo não tem interesse em colocar o cidadão em primeiro lugar na agenda política. Por isso, foi importante a participação de professores da rede pública e privada, bancários, trabalhadores em transporte público, comerciários entre tantas outras categorias na greve geral do dia 28 de abril.

Para amenizar os ânimos da massa de trabalhadores o governo tem veiculado campanha publicitária na tv e no rádio, enquanto negocia as emendas no Congresso, utilizando um discurso positivo sobre a necessidade das Reformas Trabalhista e Previdenciária. 

As eleições estão próximas, mas eleger um novo presidente não garante o aumento dos postos de trabalho, nem assegura que os direitos dos trabalhadores serão respeitados. 

Após 14 anos com o PT no poder, o Brasil continua desigual e as políticas sociais, como Bolsa Família, Luz para Todos, crédito estudantil representa, se comparado, uma parcela pequena do dinheiro destinado aos donos de Bancos e aos empresários.

Hoje, são mais de R$ 900 bilhões pagos por ano referente a dívida pública do Estado. Esse valor foi destinado a pagar juros, e isso representa 42% do orçamento do governo.

Enquanto isso, a Saúde consumiu apenas 4,14%, a Educação 3,9% e a Previdência 22% em 2015.

A Lei de Responsabilidade fiscal transfere para banqueiros o dinheiro destinado para estes setores da sociedade. 

Por isso, atualmente se discute a criação da Lei de Responsabilidade Social para colocar os recursos nas mãos das pessoas e não para as instituições.
Empresas multinacionais instaladas no país, como montadoras de automóveis, exploram a mão de obra local, pagando baixos salários enquanto enviam cerca de R$ 65 bilhões de reais para fora do país.

Esse dinheiro deveria ser investido na geração de emprego no Brasil.

O governo ainda mantém uma série de subsídios e isenções fiscais para as indústrias, é o chamado “Bolsa Empresário”, criado no governo Lula/Dilma e mantido por Temer.

Enquanto essa Bolsa vai consumir R$ 224 bilhões em 2017 do orçamento, o valor destinado ao Bolsa Família é de 19,7 bilhões.
A Educação terá R$ 33 bilhões e a Saúde R$ 94,9 bilhões.

Para obter mais lucros os empresários defendem as Reformas, assim terão menos gastos, utilizando a terceirização, reduzindo gastos com a contratação de funcionários.

Em abril o governo Temer pagou R$ 25 bilhões ao Banco Itaú e na outra ponta da corda, a população tem sido convencida de que é preciso sacrificar seus direitos. 

Agora, é preciso continuar exigindo pressionando os políticos, defendendo um projeto socialista, debatendo um programa de governo para superar a crise do país. 

A proposta da CSP-Conlutas é mobilizar a classe trabalhadora para ocupar Brasília, ressaltando a disposição da luta de classe, demonstrando que sem os operários na fábrica não tem produção.

fonte: CSP-Conlutas

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