- A Postal Saúde apresentou um comparativo sugerindo que vai tentar empurrar a cobrança de mensalidade para utilização do benefício, pegando como exemplo o plano de saúde do Banco do Brasil, onde os bancários pagam mensalidade de 4% sobre o salário bruto. E os trabalhadores têm uma participação de 56% no pagamento de despesas com o plano. Enquanto nós dos Correios temos um gasto médio de participação em torno de 2%.  - explica Giovani Zoboli.

Entretanto, foram gastos cerca de R$ 14 milhões em salários, pagos a quem atua no setor administrativo da Postal Saúde, apenas no mês julho deste ano.

Quando o plano era os CorreiosSaúde, os próprios trabalhadores administravam o benefício, sem altos salários e gastos com os aluguéis de prédios para abrigar a estrutura da Postal Saúde pelo país inteiro.

- Os membros do PT e do PMDB atuando dentro da estrutura administrativa do governo e dos Correios criaram a Postal Saúde para dar cargos de indicações políticas e altos salários para seus apadrinhados, além de gerenciar recursos que são destinados aos gastos estrondosos com aluguéis de imóveis. Além disso, já existem denúncias nas mídias e nas redes sociais sobre as corrupções, fraudes e desvios milionários no plano. A Postal Saúde mal foi criada e já está se tornando um novo Postalis. Onde o rombo só aumenta. E a direção da ECT quer jogar a conta nas nossas costas do trabalhador, através de mensalidades para sustentar os privilégios dos políticos e administradores do plano. Não podemos aceitar mais este ataque a nossa categoria.- convoca o dirigente sindical.

A Postal Saúde não apresentou os gastos com os aluguéis, nem com os salários discriminados das indicações política além de não mostrar o comparativo de gastos da Postal Saúde com os do antigo CorreiosSaúde.

Calendário de discussões da Campanha Salarial

(Informações do dirigente do SINTECT/SC Giovani Zoboli, membro do Comando Nacional de Negociação e Mobilização)

fonte: www.sintectsc.org.br