O Comitê Internacional de Ligação e Intercâmbio (CILI), criado pelo Acordo Internacional dos Trabalhadores e Povos (AcIT), está realizando um chamado de solidariedade em defesa das lutas do povo peruano.
Pedro Castillo, de 53 anos, era presidente do Peru e foi responsável por dissolver o Parlamento do país e convocar novas eleições.
O Congresso, de maioria opositora, ignorou a ordem de dissolução e destituiu Castillo horas depois.
Dina Boluarte assumiu a presidência do Peru, depois de o Congresso aprovar o impeachment de Castillo.
O jornal "La República" publicou que Castillo foi preso e levado para a sede da prefeitura e depois foi transferido para a sede da Direção de Operações Especiais da Polícia (Diroes), uma unidade de elite da Polícia Nacional, em Lima.
A população vive com o toque de recolher que colocou o país sob o controle das forças armadas e da polícia.
Os protestos deixaram centenas de pessoas feridas e 30 cidadãos foram assassinados.
A sede de sindicatos e partidos políticos foram invadidas assim como também a Confederação Campesina do Peru e a do partido Perú Novo.
Cerca de 26 dirigentes populares estão presos, inclusive cidadãos que estavam acampados em protesto na Praça Cápac de Lima.
Os representantes sindicais e populares da região sul, decidiram por uma Assembleia Macro-Regional, reunida em Arequipa, realizar uma greve por tempo indeterminado, desde o dia 2 de janeiro.
Os manifestantes pedem mudanças políticas e querem também que haja responsabilização pelas mortes ocorridas durante os atos.
O Sintect/SC está solidário a essa situação arbitrária e de imposição do poder pela força, que desrespeita os preceitos da democracia e da soberania do povo peruano.
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